A sigla que significa “Environmental, Social and Governance” pode ser traduzida para o português como “Governança Ambiental, Social e Corporativa” e se faz bastante presente no ambiente empresarial.
Esse índice passou a direcionar as empresas nessa nova etapa de capitalismo consciente. Ser reconhecida por cuidar do meio ambiente, promover impacto social e adotar uma nova conduta corporativa de forma mais ética são os princípios que norteiam o índice.
A sigla surgiu em um relatório elaborado pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 2005, intitulado como “Who Cares Win”, com o intuito de estabelecer diretrizes que incluíssem as questões ambientais, sociais e de governança para o mercado financeiro.
Sendo assim, o ESG é como uma espécie de métrica para nortear boas práticas de negócios.
Para atingir esse índice, é necessário que as empresas tenham iniciativas para proteger os recursos naturais, sejam engajadas socialmente, o que envolve políticas de trabalho e diminuição dos impactos da desigualdade social, além de cuidar dos processos corporativos para que ocorram de forma lícita e livre de discriminação.
O ESG tem grande impacto em como uma empresa é vista no mercado, tendo em vista o cenário em que o propósito de uma empresa e seus valores têm sido muito mais valorizados por investidores e também pelo consumidor final.
O cidadão moderno está cada vez mais preocupado com os impactos no planeta, o uso consciente dos recursos naturais, a inclusão e a diversidade. Dessa forma, não levar as normas de ESG em consideração acarreta reflexo negativo aos negócios, gerando insatisfação dos clientes, parceiros, acionistas e funcionários.
Vale ressaltar também que o movimento de ESG cresce de maneira acelerada no Brasil e, segundo informações divulgadas pela revista Forbes, 85% das empresas brasileiras elaboram relatórios de sustentabilidade e performance ESG, fazendo com que essa prática se torne comum no meio corporativo.
Além disso, os investimentos em negócios vistos como sustentáveis são uma tendência crescente. Inclusive, durante a pandemia do novo coronavírus, empresas que adotam agenda ESG se mostram mais resilientes que o restante do mercado. Isso contribui com a ideia de que instituições preocupadas com práticas de ESG têm uma visão de negócios de longo prazo e tendem a ser menos frágeis em momentos de crise.
Dessa forma, as práticas de “Environmental, Social and Governance” (ESG) trazem novas oportunidades para as empresas que buscam se destacar e ampliar a sua participação de mercado.
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